domingo, 23 de maio de 2010

DIA A DIA NO CISCO DE DEUS





DIA A DIA NO CISCO DE DEUS

CHICO XAVIER

DO LIVRO NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE.

"Em mediunidade não podemos olvidar o problema da sintonia.
Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos; e se é verdade que cada um de nós somente pode dar conforme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá."

"Indubitavelmente - concordava o Assistente Aulus - a mediunidade é problema dos mais sugestivos na atualidade do mundo. Aproxima-se homem terreno da Era do Espírito, sob a luz da Religião Cósmica do Amor e da Sabedoria e, decerto, precisa de cooperação, a fim de que se lhe habilite o entendimento.
0 orientador, de feição nobre e simpática, recebera-nos, a pedido de Clarêncio, para um curso rápido de ciências mediúnicas.
Especializara-se em trabalhos dessa natureza, consagrando-lhes muitos anos de abnegação Era, por isso, dentre as relações do Ministro, que se nos fizera patrono e condutor, um dos companheiros mais competentes no assunto
Aulus nos acolhera com afabilidade e doçura.
Relacionando aflitivas questões da Humanidade Terrestre, pousava em nós 0 olhar firme e lúcido, não apenas com o interesse do irmão mais velho, mas também com a afetividade de um pai enternecido.
Hilário e eu não conseguíamos disfarçar a admiração.
Era um privilégio ouvi-lo discorrer sobre o terna que nos trazia até ali.
Aliavam-se nele substanciosa riqueza cultural e o mais entranhado patrimônio de amor, causando-nos satisfação o vê-lo reportar-se às necessidades humanas, com 0 carinho do medico benevolente e sábio que desce à condição de enfermeiro para a alegria de ajudar e salvar.
Interessava-se pelas experimentações mediúnicas, desde 1779, quando conhecera Mesmer, em Paris, no estudo das celebres proposições lançadas a publico pelo famoso magnetizador. Reencarnando no inicio do século passado, apreciara, de perto, as realizações de Allan Kardec, na codificação do Espiritismo, e privara com Cahagnet e Balzac, com Theophile Gautier e Victor Hugo, acabando seus dias na Franca, depois de vários decênios consagrados à mediunidade e ao magnetismo, nos moldes científicos da Europa. No mundo espiritual prosseguiu no mesmo rumo, observando e trabalhando em seu apostolado educativo. Dedicando-se agora A obra de espiritualização no Brasil, e isto ha mais de trinta anos, comentava, otimista, as esperanças do novo campo de ação, dando-nos a conhecer a primorosa bagagem de memórias e experiências de que se fazia portador.
Maravilhados ao ouvi-lo, mal lhe respondia­nos a essa ou àquela indagação.
- Conhecíamos, sim - informamos, respeitosos, em dado momento -, alguns aspectos do intercâmbio espiritual; todavia, o nosso desejo era amealhar mais amplas noções do assunto, com a simplicidade possível. Em outras ocasiões, estudáramos ao de leve alguns fenômenos de psicografia, incorporação e materialização, no entanto, era isso muito pouco, à face dos múltiplos serviços que a mediunidade encerra em si mesma.
O anfitrião, afável, aquiesceu em elucidar-nos.
Colaborava em diversos setores de trabalho e prodigalizar-nos-ia aquilo que considerava, com humildade, como sendo "alguns apontamentos".
Para começar, convidou-nos a ouvir um amigo que falaria sobre mediunidade a pequeno grupo de aprendizes encarnados e desencarnados, e em cuja palavra reconhecia oportunidade e valor.
Não nos fizemos de rogados ante a obsequiosa lembrança.
E, porque não havia tempo a perder, segui­mo-lo, prestamente.
Em vasto recinto do Ministério das Comunicações, fomos apresentados ao Instrutor Albério, que se dispunha a iniciar a palestra.
Tomamos lugar entre as dezenas de companheiros que seguiam, atentos, em muda expectação.
Como tantos outros orientadores que eu conhecia, Albério assomou à tribuna, sem cerlm6nia, qual se nos fora simples irmão, conversando conosco em tom fraternal.
n - Meus amigos - falou, com segurança -, dando continuidade aos nossos estudos anteriores, precisamos considerar que a mente permanece na base de todos Os fenômenos mediúnicos.
Não ignoramos que 0 Universo, a estender-se no Infinito, por milhões e milhões de sóis, é a exteriorização do Pensamento Divino, de Cuja essência partilhamos, em nossa condição de raios conscientes da Eterna Sabedoria, dentro do limite de nossa evolução espiritual.
Da superestrutura dos astros à infra-estrutura subatômica, tudo está mergulhado na substância viva da Mente de Deus, como Os peixes e as plantas da água estão contidos no oceano imenso.
Filhos do Criador, d'Ele herdamos a faculdade de criar e desenvolver, nutrir e transformar.
Naturalmente circunscritos nas dimensões conceptuais em que nos encontramos, embora na insignificância de nos8a posição comparada à glória dos Espíritos que já atingiram a angelitude, podemos arrojar de nós a energia atuante do próprio pensamento, estabelecendo, em torno de nossa individualidade, o ambiente psíquico que nos é particular.
Cada mundo possui 0 campo de tensão eletro­magnética que lhe é próprio, no teor de forca gravitica em que se equilibra, e cada alma se envolve no circulo de forcas vivas que lhe transpiram do "hálito" mental, na esfera de criaturas a que se imana, em obediência às suas necessidades de ajuste ou crescimento para a imortalidade.
Cada planeta revoluciona na órbita que lhe é assinalada pelas leis do equilíbrio, sem ultrapassar as linhas de gravitação que lhe dizem respeito, e cada consciência evolve no grupo espiritual a cuja movimentação se subordina.
Somos, pois, vastíssimo conjunto de inteligências, sintonizadas no mesmo padrão vibratório de percepção, integrando um Todo, constituído de alguns bilhões de seres, que formam por assim dizer a Humanidade Terrestre.
Compondo, assim, apenas humilde família, no infinito concerto da vida cósmica, em que cada mundo guarda somente determinada família da Humanidade Universal, conhecemos, por enquanto, simplesmente as expressões da vida que nos fala mais de perto, limitados ao degrau de conhecimento que já escalamos.
Dependendo dos nossos semelhantes, em nossa trajetória para a vanguarda evolutiva, à maneira dos mundos que se deslocam no Espaço, influenciados pelos astros que os cercam, agimos e reagimos uns sobre os outros, através da energia mental em que nos renovamos constantemente, criando, alimentando e destruindo formas e situações, paisagens e coisas, na estruturação dos nossos destinos.
Nossa mente é, dessarte, um núcleo de forças inteligentes, gerando plasma sutil que, a exteriorizar-se incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa imaginário, sob 0 comando de nossos próprios desígnios.
A idéia é um "ser" organizado por nosso espírito, a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção.
Do conjunto de nossas idéias resulta a nossa própria existência.
O
orador fez pequeno intervalo que ninguém ousou interromper e prosseguiu comentando:
- Segundo é fácil de concluir, todos os seres vivos respiram na onda de psiquismo dinâmico que lhes é peculiar, dentro das dimensões que lhes são características ou na freqüência que lhes é própria. Esse psiquismo independe dos centros nervosos, de vez que, fluindo da mente, é ele que condiciona todos os fenômenos da vida orgânica em si mesma.
Examinando, pois, os valores anímicos como faculdades de comunicação entre os Espíritos, qualquer que seja plano em que se encontrem, não podemos perder de vista o mundo mental do agente e do recipiente, porquanto, em qualquer posição mediúnica, a inteligência receptiva está sujeita as possibilidades e à coloração dos pensamentos em que vive, e a inteligência emissora jaz submetida aos limites e às interpretações dos pensamentos que é capaz de produzir.
Um hotentote desencarnado, em se comunicando com um sábio terrestre, ainda jungido ao envolt6rlo físico, não lhe poderá oferecer noticias outras, alem dos assuntos triviais em que Se lhe desdobraram no mundo as experiências primitivistas, e um sábio, sem o indumento carnal, entrando em relação com o hotentote, ainda colado ao seu "habitat" africano, não conseguira facultar-lhe cooperação imediata, senão no trabalho embrionário em que se lhe encravam os interesses mentais, como sejam o auxílio a um rebanho bovino ou a cura de males do corpo denso. Por isso mesmo, 0 hotentote não se sentiria feliz na companhia do sábio e o sábio, a seu turno, não se demoraria com o hotentote, por falta desse alimento quase imponderável a que podemos chamar "vibrações compensadas".
E' da Lei, que nossas maiores alegrias sejam recolhidas ao contacto daqueles que, em nos compreendendo, permutam conosco valores mentais de qualidades idênticas aos nossos, assim como as árvores oferecem maior coeficiente de produção se colocadas entre companheiras da mesma espécie, com as quais trocam seus princípios germinativos.
Em mediunidade, portanto, não podemos olvidar o problema da sintoma.
Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos; e se é verdade que cada um de n6s somente pode dar conforme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá.
Achando-se a mente na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam os característicos em que se expressem, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe Os tesouros morais e culturais, os únicos que nos possibilitam fixar a luz que jorra para nós, das Esferas Mais Altas, através dos gênios da sabedoria e do amor que supervisionam nossas experiências.
Procederam acertadamente aqueles que compararam nosso mundo mental a um espelho.
Refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros as imagens que criamos.
E, como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrataremos a claridade e a beleza, se instalarmos a beleza e a claridade no espelho de nossa vida intima.
Os reflexos mentais, segundo a sua natureza, favorecem-nos a estagnação ou nos impulsionam a jornada para a frente, porque cada criatura humana vive no céu ou no inferno que edificou para si mesma, nas reentrâncias do coração e da consciência, independentemente do corpo físico, porque, observando a vida em sua essência de eternidade gloriosa, a morte vale apenas como transição entre dois tipos da mesma experiência, no "hoje imperecível".
Vemos a mediunidade em todos os tempos e em todos os lugares da massa humana.
Missões santificantes e guerras destruidoras, tarefas nobres e obsessões pérfidas, guardam origem nos reflexos da mente individual ou coletiva, combinados com as forcas sublimadas ou degradantes dos pensamentos de que se nutrem.
Saibamos, assim, cultivar a educação, aprimorando-nos cada dia.
Médiuns somos todos n6s, nas linhas de atividade em que nos situamos.
A forca psíquica, nesse ou naquele teor de expressão, é peculiar a todos os seres, mas não existe aperfeiçoamento mediúnico sem acrisolamento da individual idade.
E' contraproducente intensificar a movimentação da energia sem disciplinar-lhe os impulsos.
E' perigoso possuir sem saber usar.
O espelho sepultado na lama não reflete o esplendor do Sol.
O lago agitado não retrata a imagem da estrela que jaz no infinito.
Elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem conduzido e apuremos a qualidade de nossa emoção pelo exercício constante das virtudes superiores, se nos propomos recolher a mensagem das Grandes Almas.
Mediunidade não basta só por si.
E' imprescindível saber que tipo de onda mental assimilamos para conhecer da qualidade de nosso trabalho e ajuizar de nossa direção."
Albério prosseguiu ainda em seus valiosos comentários e, mais tarde, passou a responder a complicadas perguntas que lhe eram desfechadas por diversos aprendizes. Por minha vez recolhera largo material de meditação e, em razão disso, em companhia de Hilário, despedi-me dos instrutores com alguns monossílabos de agradecimento, ouvindo de Aulus a promessa de reencontro para o dia seguinte."

OFICINA DE CORTE DE CABELO

E hoje acontece mais uma Oficina de corte de cabelo sob a responsabilidade de Mari Bach. Uma vez por mes voluntários se reunem no Cisco de Deus para cortar o cabelo do pessoal da comunidade. A iniciativa tem dado certo e perto de 30 pessoas tem sido atendidas uma vez por mes, gratuitamente.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

FOTO DE ISABEL DE ARAGÃO

CHICO XAVIER E ISABEL DE ARAGÃO

Isabel de Aragão (1271-1336), a Rainha Santa Isabel ou A Rainha Santa, casou-se em 1288 com o rei Dinis I de Portugal (1261-1325). O casal teve dois filhos: Constança (1290-1313) e Afonso IV (1291-1357).

Após a morte do esposo, Isabel de Aragão recolheu-se no Convento de Santa Clara (a Velha), em Coimbra; embora tenha vestido o hábito das irmãs Clarissas não fez os votos.

Isabel faleceu de peste no castelo Estremoz e o corpo foi encontrado incorrupto e está em túmulo de prata e cristal.

Beatificada pelo papa Leão X em 1516 e canonizada pelo papa Urbano VIII em 1625, Isabel de Aragão é padroeira da cidade de Coimbra e sua festa acontece em 4 de julho.

Em Pedro Leopoldo - Minas Gerais é aquele espírito que na noite de 10 de julho de 1927 se materializa ou aparece à visão espiritualizada do jovem Francisco Cândido Xavier: o jovem tinha, então, 17 anos de idade.

A visita daquele espírito de alta hierarquia espiritual era exclusiva para o jovem Chico Xavier: essa alta hierarquia não é inferida pelo título de santa para os católicos mas pelas circunstâncias em que se apresenta ao jovem, segundo o seu próprio relato.

Chico Xavier estava de joelhos e em prece no seu quarto, segundo seus hábitos católicos, fazendo as orações da noite.

Em determinado momento, as paredes do quarto refletiram uma luz prateada-lilás: diante de tal claridade percebida (possivelmente em sua visão espiritual), o jovem abriu os olhos para tentar compreender o que estava acontecendo.

Perto de Chico Xavier apresenta-se uma senhora irradiando uma luz que inundava todo o quarto.

Na tentativa de demonstrar respeito e consideração, o jovem tentou levantar-se; não conseguiu ficar de pé.

Sem esforço consciente, ajoelhou-se diante daquela admirável e iluminada senhora.

O adolescente percebeu uma cena de alta espiritualidade: a senhora iluminada fixava o seu olhar numa imagem de Maria Santíssima - invocada como Nossa Senhora do Pilar. Essa imagem era a imagem de devoção de Chico Xavier à Maria de Nazaré, Mãe de Jesus.

Após esse olhar de Santa Isabel de Aragão, ela começou a conversar com Chico, em castelhano. E o rapaz compreendeu a mensagem falada em castelhano, embora ignorasse, na existência terrena de agora, tal idioma.

De forma pausada, a iluminada Isabel de Aragão falou a Chico: Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, venho solicitar o seu auxílio em favor dos pobres, nossos irmãos.

Difícil imaginar a elevação daqueles espíritos em conversação e o clima de sublimidade espiritual daquele momento: uma alma iluminada solicitando um favor a outra alma iluminada. E isto em nome de Jesus - o criador da Terra sob as ordens de Deus.

Apesar das lágrimas do jovem diante de tão iluminado espírito, Chico, em seus dezessete anos de idade, perguntou:

- Senhora, quem sois vós?
- No momento, você não se lembra de mim, mas eu sou Isabel - Isabel de Aragão.

Pois bem: ambos se conheciam; o jovem, nas vestes de carne, não lhe lembraria da identidade daquele espírito, mas ela o conhecia e o reconhecia. E, por tais laços, vinha até Chico Xavier.

O rapaz, forçosamente obnubilado pelo esquecimento do passado através da reencarnação, pensou: não conheço nem conheci nenhuma senhora com esse nome.

Quis falar algo mas a força espiritual do momento o mantinha mudo para expressar aquele desconhecimento.

Chico conseguiu dizer à senhora: sou pobre, nada posso dar a ninguém. Como ajudarei pobres mais pobres que eu mesmo?

A iluminada senhora afirmou:
-Você será nosso ajudante na repartição de pães com os pobres.
E o jovem respondeu, pesaroso:
-Senhora, quase rotineiramente não tenho pão para mim mesmo. De que modo repartirei com os outros o que não tenho?
- Os tempos chegarão e você terá os recursos necessários; escreverá para a nossa gente peninsular, trabalhará por Jesus sem receber vantagens materiais pelas páginas que escreverá e nós providenciaremos para que a Espiritualidade Superior lhe dê recursos para começar o trabalho.

Vamos confiar na bondade de Deus.
Após essas palavras, a iluminada senhora afastou-se e o quarto voltou a ser escuro como antes.

Desse momento até o amanhecer, o jovem Chico Xavier chorou pela emoção daquele (re)encontro.

O (re)encontro de Chico Xavier e de santa Isabel de Aragão atesta a grandeza espiritual do médium de Pedro Leopoldo e o milagre do esquecimento pela lei da reencarnação.

MAIS PERTO


Problemas e dificuldades.

Violência e provação.
Conflitos e desajustes.
Crises de insegurança e anseios de paz.

Na pauta desse temas, as requisições para encontros e debates amistosos continuam, concitando-nos a entendimentos pessoais.

Por motivos claramente compreensíveis, semelhantes contatos diretos não se nos fazem tão fáceis. Entendemos, porém, que dialogar, de coração para coração, é falar de mais perto. O desejo de satisfazer aos amigos nos impele a responder indiretamente a quantos possamos alcançar, com as nossas páginas de companheiro, psicografadas, à frente do público, ao qual estimaríamos ser úteis.

Disso, leitor amigo, nasceu este volume despretensioso, sem qualquer atavio literário, com a finalidade de oferecer a nossa contribuição singela ao exame dos temas referidos.

Páginas de amigo, versando assuntos diversos entre si, elas não exteriorizam fórmulas mágicas para a solução aos desafios das indagações terrestres e, tão somente, nos expressam a cooperação e a boa vontade, no sentido de se buscar o caminho mais fácil para a aquisição da paz e da esperança, em meio às lutas que nos cercam. Significam unicamente que estamos entre os irmãos que nos procuram dialogando e aprendendo, agindo e tentando colaborar na edificação do bem comum.

Entregando-te, assim, neste volume simples as nossas conclusões e respostas de Servidor, rogamos a Jesus, o nosso Divino Mestre, nos inspire e nos guie para que a compreensão e o amor nos façam mais profundamente irmãos uns dos outros, de modo que sejamos, em verdade, uma só família, em paz, nos vários setores de evolução que nos caracterizam a vida, trabalhando e cooperando na construção da Terra Melhor e Mais Feliz.

Emmanuel
Uberaba, 22 de março de 1983

ELE NASCEU AQUI

DIA-A-DIA NO CISCO DE DEUS





DICA DE LEITURA

NA ERA DO ESPÍRITO

Senhor Jesus!

Ante a Era do Espírito, clareia-nos a razão, a fim de compreendermos a tua palavra em dimensões mais altas.

Agora que os homens erguem o facho da indagação, além dos conhecimentos habituais, concede-nos os meios precisos para caminhar com eles ao encontro da verdade em luz de amor que lhes honorificará o futuro, segundo os teus destinos.
A inteligência terrestre fixa hoje elevadas perspectivas na conquista da Consciência Cósmica.

A cultura científica abre novas áreas de trabalho e perquirição.

A Psiquiatria, a Psicologia e a Análise examinam a vida extra-somática.

A Física Nuclear apresenta recursos destinados à elucidação de muitas das ocorrências paranormais.

A Fotografia requinta processos de observação e consegue deter imagens do corpo espiritual.
O Motor encurta distâncias.

A Eletrônica altera a experiência comunitária e aperfeiçoa o relacionamento entre os povos.
A Astronáutica cria engenhos que controlam a gravidade e partem na direção de outros mundos.

Quando a era tecnológica exige conseqüentemente a Civilização do Espírito, ampara-nos o diálogo com os homens - nossos irmãos encarnados - de modo a nós todos - eles e nós - venhamos a responder construtivamente aos desafios dos tempos novos, sem que as pedras do exclusivismo, seja na Religião ou na Ciência, nos obstruam as sendas iluminadas à frente do progresso.

Livra-nos:
da ignorância;
do orgulho;
do ilogismo;
da divisão;
do fanatismo;
da vaidade;
da intolerância;
do ódio;
do farisaísmo
; da prepotência;

e consente, Senhor, que possamos humanizar-te as lições na Doutrina Espírita, a fim de que a imortalidade seja reconhecida na Terra, estabelecendo o teu reino de paz e amor nos homens, com os homens, pelos homens e para os homens, agora, hoje e sempre.

Assim seja.

PARA REFLETIRMOS

"-Tudo tem seu apogeu e seu declínio...

É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!...

Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço!..."

domingo, 16 de maio de 2010

RECADO DE DEUS

Guardas, talvez, a dor
De fracassos sofridos....

Lutaste mas perdeste
O que mais desejavas.

Entretanto, não temas,
Volve ao trabalho e espera.

Entenderás, aos poucos,
Que o fracasso foi bênção.

Toda noite anuncia
A vitória da luz.

O sofrimento, em si,
É um recado de Deus.

CHICO XAVIER - EMMANUEL

A ROSEIRA ESPINHOSA PRODUZ ESSÊNCIAS RARAS

sábado, 15 de maio de 2010

DIA DAS MÃES NO CISCO DE DEUS





CISCO DE DEUS- DIA DAS MÃES





CHICO XAVIER E AS OUTRAS RELIGIÕES

Os nossos Benfeitores Espirituais nos esclarecem, freqüentemente, que a Doutrina Espírita formula
explicações mais lógicas, mais simples em torno dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo,
explicações essas, que nós encontramos com muita riqueza de minudências nas obras codificadas por Allan Kardec. Mas, explicam também, que todas as religiões são respeitáveis e que nossa atitude, diante de todas elas, deve ser de extremada veneração, pelo bem que elas trazem às criaturas humanas e por serem igualmente sustentáculos do bem na comunidade em nome de Deus.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

IMAGEM INESQUECÍVEL

PROVIDÊNCIA DIVINA

Não há ninguém desamparado. Assim como aqui na Terra, na pior das hipóteses, renasceremos a
sós, em companhia de nossa mãe, mas nunca sozinhos, no mundo espiritual também a Providência Divina ampara todos os seus filhos.
Ainda aqueles considerados os mais infelizes, pelas ações que praticaram e que entram no mundo
espiritual com a mente barrada pela sombra, que eles próprios criaram em si mesmos, ainda esses têm o carinho de guardiães amorosos que os ajudam e amparam, no mundo de mais luzes e mais felicidade.

CHICO E JESUS

Aprendi desde muito cedo a venerar Nosso Senhor Jesus Cristo, na fé que minha mãe me transmitiu desde os 2 anos de idade. Um dia, tendo perguntado a ela como orientar minhas preces, minha mãe ensinou-me a considerar Jesus como Nosso Senhor e Mestre. Nas rodopias do tempo, eu fui compreendendo que Jesus é realmente o Guia Espiritual da Humanidade, perante Deus, a quem nós chamamos, segundo o ensinamento dele mesmo, de Pai Nosso que está nos Céus.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

ORAÇÃO

Em qualquer dificuldade,não nos esqueçamos da oração...Elevemos o pensamento a Deus,procurando sintonia com os espiritos bons.
CHICO XAVIER

ASTRONAUTAS DO ALÉM

INDICAÇÃO DE LEITURA

De Outras Dimensões Leitor amigo. Mensageiros de outras dimensões, aqui estamos nas páginas deste livro, de mãos entrelaçadas com os amigos corporificados na Terra, a fim de entregar-te ao coração fraterno os informes da vida que tumultua e brilha além da morte. * * * Tão só porque sejamos portadores de boas-novas, isso não quer dizer que estejamos em condições de angelitude. Somos apenas teus irmãos, carregando o buril do aperfeiçoamento sobre nós mesmos e fitando novas luzes sem que essas mesmas luzes brotem puras de nós. Caminhamos igualmente, qual te acontece, em demanda ao mais alto. * * * Ainda assim temos um privilégio: Tanto quanto sucede aos carteiros do mundo que te buscam o endereço entregando-te notícias de benção e esperança, também nós, os viajores de outras estradas, alcançamos a porta de teu coração para dizer-te em palavras de paz que Deus é amor e luz em tudo quanto existe, que a morte é vida nova, que a justiça nos rege, que a dor nos aprimora, que o trabalho nos guia para além de nós mesmos, e que a alegria imperecível a todos nos espera, no infinito do Tempo e nas forças do Espaço, para sermos, um dia, na suprema união, plenamente imortais, ante o esplendor sem sombra da grandeza de Deus. EMMANUEL Uberaba, 3 de outubro de 1973

quarta-feira, 12 de maio de 2010

PESCARIA

Com a vida totalmente dedicada à divulgação doutrinária e à caridade, alguns amigos, pensando em distrai-lo, resolveram convidá-lo para uma pescaria. O convite, a princípio, foi educadamente rejeitado, mas devido à insistência, não podendo mais sustentar a recusa por não querer magoá-los, acabou por aceitá-lo.

Era uma bela manhã, lá foi o Chico demonstrar suas ocultas qualidades de grande pescador. Acocorado no barranco do rio, ao lado dos amigos que já faziam grande sucesso pelo número de peixes fisgados, depois de muitas horas sem ter pego um lambarí sequer, o fato começou a despertar curiosidade, pois os peixes passavam rente à sua linha e nenhum mordia a isca: era um fenômeno estranho!

Os amigos, não suportando mais aquela esquisita situação, resolveram interpelá-lo. Ele, por sua vez, satisfazendo a curiosidade geral, disse-lhes que aceitara o convite e, por isso, ali estava, mas não tinha colocado isca no anzol porque não pretendia incomodar os peixinhos...

FOTOS



FRASES INESQUECÍVEIS

´Ninguém quer saber o que fomos, o que possuíamos, que cargo ocupávamos no mundo; o que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo.´

´Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito´

´Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: Não julgar, definitivamente não julgar a quem quer que seja´

´Nenhuma atividade no bem é insignificante...As mais altas árvores são oriundas de minúsculas sementes´

´Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta´

´A repercussão da prática do bem é inimaginável...Para servir a Deus, ninguém necessita sair do seu próprio lugar ou reinvindicar condições diferentes daquelas que possui´.

´A verdade que fere é pior do que a mentira que consola´

´Lembra-te que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem´

´Plante amor e paz e a vida lhe trará colheita de paz e amor´

´Sempre que possível, as nossas notícias devem ser mensageiras de paz e otimismo, esperança e alegria´

´Você nem sempre terás o que desejas, mas enquanto estiveres ajudando aos outros encontrará os recursos de que precise´

CHICO XAVIER RESPIRAVA CARIDADE

O médium falava com os mortos, psicografava mensagens e ouvia suas vozes, mas nunca esqueceu dos vivos.