Chico Xavier contou uma lenda hindu, em que dois irmãos desejavam conquistar a pureza, seguir a trilha dos Mahatmas:
Combinaram que, depois de vinte anos, ambos deveriam encontrar-se naquele mesmo local.
Cada qual seguiu o seu caminho.
Um se isolou do mundo, mergulhando na meditação e na prece.
O outro voltou para casa, lutando com as dificuldades naturais da família.
O tempo correu.
Vinte anos haviam se passado, quando os dois irmãos, fiéis à palavra empenhada, reuniram-se no mesmo lugar.
O primeiro, o que se havia isolado, não reconheceu o segundo, tal o estado deplorável de imundície em que se encontrava; estava sujo, rasgado, seguido por um grande séqüito de necessitados...
O primeiro exibia uma túnica muito alva e refletia grande segurança.
Depois de se identificarem, foram à presença de um Anjo do Senhor, que somaria as dúvidas quanto ao aproveitamento de ambos, nas lutas da Vida.
A escolha recaiu sobre o segundo, o que havia voltado para o convívio familiar, expondo-se às tentações.
"Mas, Anjo Bom - disse o primeiro - eu alcancei a pureza máxima, ao passo que o meu irmão traz o joelho ralado pelas sucessivas quedas... Eu consegui atravessar o Ganges sem sequer tocar os pés na água...".
O Espírito iluminado, depois de ouvi-lo, falou, melancolicamente:
"Ah! meu irmão, para atravessar o Ganges sem molhar os pés, bastaria que você construísse uma pinguela!"
A lição nos tocou bem fundo a alma.
Com a prece final, fomos todos dar o nosso abraço de amizade aos irmãos que nos aguardavam, na certeza de que o melhor processo de avançar será sempre trabalhar e esperar.
Combinaram que, depois de vinte anos, ambos deveriam encontrar-se naquele mesmo local.
Cada qual seguiu o seu caminho.
Um se isolou do mundo, mergulhando na meditação e na prece.
O outro voltou para casa, lutando com as dificuldades naturais da família.
O tempo correu.
Vinte anos haviam se passado, quando os dois irmãos, fiéis à palavra empenhada, reuniram-se no mesmo lugar.
O primeiro, o que se havia isolado, não reconheceu o segundo, tal o estado deplorável de imundície em que se encontrava; estava sujo, rasgado, seguido por um grande séqüito de necessitados...
O primeiro exibia uma túnica muito alva e refletia grande segurança.
Depois de se identificarem, foram à presença de um Anjo do Senhor, que somaria as dúvidas quanto ao aproveitamento de ambos, nas lutas da Vida.
A escolha recaiu sobre o segundo, o que havia voltado para o convívio familiar, expondo-se às tentações.
"Mas, Anjo Bom - disse o primeiro - eu alcancei a pureza máxima, ao passo que o meu irmão traz o joelho ralado pelas sucessivas quedas... Eu consegui atravessar o Ganges sem sequer tocar os pés na água...".
O Espírito iluminado, depois de ouvi-lo, falou, melancolicamente:
"Ah! meu irmão, para atravessar o Ganges sem molhar os pés, bastaria que você construísse uma pinguela!"
A lição nos tocou bem fundo a alma.
Com a prece final, fomos todos dar o nosso abraço de amizade aos irmãos que nos aguardavam, na certeza de que o melhor processo de avançar será sempre trabalhar e esperar.
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