A mediunidade, faculdade que possibilita ao homem comunicar-se com os Espíritos desencarnados, existe desde que o ser humano se encontra na Terra, tendo sido sempre instrumento da Providência Divina para a evolução da Humanidade.
A caridade, conforme a entende Jesus, ou seja, “benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”,1 é, para o homem, a expressão mais elevada da Lei de Amor que emana de Deus.
A Doutrina Espírita, revelada pelos Espíritos superiores, inserida nas obras básicas de Allan Kardec, a qual se constitui no Consolador prometido por Jesus, trou xe-nos a clara compreensão de que somos Espíritos imortais em constante processo de evolução, através de múltiplas encarnações, e que existem as leis morais regendo a nossa vida, cabendo-nos respeitá-las, em nosso próprio interesse.
Francisco Cândido Xavier, seguindo disciplinadamente os princípios da Doutrina Espírita, os quais possibilitam melhor compreensão do Evangelho de Jesus, demonstrou a todos nós que estes princípios não são apenas os mais nobres e elevados que se encontram ao alcance de todos os homens, mas, também, que é perfeitamente possível colocá-los em prática com fidelidade, sem desvios ou distorções.
Pondo a sua mediunidade a serviço do Evangelho, Chico Xavier possibilitou uma compreensão mais aprofundada dos ensinos que a Doutrina Espírita nos apresenta, e, tendo por diretriz de vida a prática fiel da caridade, tal como Jesus a ensinou e exemplificou, deixou um roteiro de vida que, se seguido, permitirá que saiamos, gradativa e seguramente, da faixa dos Espíritos, encarnados ou desencarnados, que vivem no círculo vicioso da dor e do engano, para ingressar na faixa dos Espíritos que, pela dedicação ao bem, começam a construir uma paz interior decorrente da tranquilidade de consciência, por se esforçarem na vivência da Lei de Amor que emana do Criador e rege a nossa existência.
Sabemos, com a Doutrina Espírita, que Jesus é o Guia e Modelo da Humanidade. Agora temos, também, mais próximo de nós, o exemplo de Chico Xavier, que orienta, motiva e serve de referência para o exercício na prática do bem, que nos cabe realizar.
Fonte: Revista O reformador
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